O grupo Preto no Branco apresenta seu mais novo single, “Eu sou a voz”, que conta com a participação especial do rapper Felipe Vilela. A música é um grito de socorro da comunidade carente, um grito daqueles que precisam ser vistos, não apenas pela igreja, mas também pelas autoridades e pela própria sociedade. A canção inédita foi composta por Luã Freitas, um dos novos integrantes da nova temporada do grupo (ao lado de Silas Simões e Fadi), que foram apresentados no dia 14 de maio deste ano.
Juntamente com a canção, o PNB faz a estreia do seu respectivo videoclipe. Rodado na comunidade da Penha, na zona leste de São Paulo, o clipe conta com roteiro de Caio Gimenes e tem direção dele e de Alex Passos, idealizador e fundador do grupo.
Com uma letra forte e contundente, a canção, composta por Luã durante o período de afastamento social, faz um apelo direto à humanidade, para que ela desperte para o amor, a empatia e a solidariedade, como dizem alguns de seus versos: ”Pandemia, Guerra Fria dentro da televisão / Na favela a gente sofre sem saúde e sem educação / Preconceito e política dividiu uma nação / E a pureza da criança enterrada no caixão” (…) “Nem só de pão viverá o homem / Mas a palavra pode transformar / O coração é a terra fértil / Tem que regar para germinar / O amor é a fonte precisamos praticar / E parar de tanta hipocrisia / Porque o remédio é amar”.
Com a produção musical de Abee, a música conta ainda com a sanfona do grande músico Mestrinho. “Tivemos a felicidade de ter a participação do Mestrinho tocando sanfona nessa canção. Muita gratidão ao produtor Max Viana, por ter nos apresentado a ele e nos concedido esse presente”, disse Luã.
O vídeo foi gravado num cenário real e retrata personagens reais, como a pequena menina Alexa, de apenas 10 anos, moradora da comunidade da Penha, que trouxe em sua realista interpretação muitas das vivências que ela tem em seu dia a dia.
“Essa música não é um protesto, ela é um grito de socorro da comunidade carente, um grito daqueles que precisam ser vistos, não apenas pela igreja, mas também pelas autoridades e pela própria sociedade. Essa canção traz o sentimento de despertamento para que possamos enxergar os problemas sociais, econômicos e que possamos ajudar de alguma forma”, disse Silas Simões.
“Tudo era muito verdadeiro. Eles se conheciam, sabiam a quem perguntar, conheciam as casas que a gente entrou. São pessoas reais que vivem na pobreza, alguns na extrema pobreza, sem saneamento básico. Uma realidade muito difícil. No local onde foi queimado um barraco para as filmagens nos contaram que do lado havia realmente uma casa que pegou fogo e onde morreu uma criança. As pessoas da comunidade iam nos contando tudo e isso ia ficando muito próximo e muito real. Era impossível não nos sentirmos dentro dessa realidade em que eles vivem”, disse Fadi.
Sobre o encontro com Felipe Vilela, Luã comentou: “Essa canção tem uma mensagem muito forte e representa o povo da periferia, um povo menos favorecido. Ter o Felipe somando com a sua rima foi algo crucial para a composição desse projeto. Além da história de vida e testemunho, somos provas vivas que através da palavra é possível mudança de rota para um caminho melhor”. E Silas completou: “A parceria com o Felipe Vilela foi um presente para todos nós. Ele tem uma visão de mundo e de apoio social que é muito importante. Ele tem projetos de apoio social na África, tem um coração missionário, altruísta e empático que traz essa verdade no seu canto”.
“Queremos que esse clipe alcance as pessoas e que traga esse sentimento de incômodo, de que precisamos fazer algo para mudar a realidade ao nosso redor, não apenas dando essa responsabilidade para política, a igreja, a medicina, os laboratórios, mas também trazer essa responsabilidade para dentro de nós e entendermos que podemos ajudar de alguma forma”, disseram os integrantes do grupo.
Fundado em 2015, o Preto no Branco é um projeto que reúne grandes artistas brasileiros, em uma proposta musical ousada e certeira, que combina muito mais que o tom negro da pele de cada um deles. A banda tem como marca a versatilidade e dinamismo, tornando única cada música e apresentação.
Com quase cinco anos de carreira (a se completar em dezembro de 2020), a banda tem três álbuns lançados, “Preto no Branco – Ao Vivo” (2015), “Preto no Branco 2” (2017) e “Preto no Branco 3” (2019). Por este último projeto, lançado pela Universal Music Christian Group, a banda foi indicada em 2019 ao Grammy Latino, na categoria “Melhor Álbum de Música Cristã em Língua Portuguesa”.
Recentemente, o Preto no Branco ultrapassou a marca de 1 bilhão de visualizações em seu canal oficial do YouTube, com destaque para o clipe de “Ninguém Explica Deus”, com mais de 519 milhões de views – primeiro clipe gospel da plataforma VEVO a alcançar tal marca.
Em março de 2020, a banda fez o lançamento do clipe da canção “Meu lugar é seu amor”, hoje com mais de 1.9 milhão de visualizações.
Fonte: Assessoria Preto No Branco
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